terça-feira, 9 de outubro de 2012

Carreira: a era da reputação! – Parte II

Na semana passada terminei meu post com a “fórmula da reputação”. Segundo meus estudos, ela é formada da seguinte maneira: 

R = (TC + RC + EA + IV) x IP 

Reputação = (Tempo de carreira + Experiência adquirida + Resultados conquistados + Investimento em Você) x Imagem pessoal 

E você, que leu meu último post ou me enviou as dezenas de mensagens através das Redes Sociais: descobriu como decifrá-la ou ainda está curioso? 

Bom, amigos, analisando essa fórmula, podemos chegar a algumas conclusões. 

1. Tempo de Carreira + Resultados conquistados + Experiência adquirida: Esses três elementos precisam, obrigatoriamente, andar juntos. Tempo de carreira não é sinônimo de boa reputação profissional. A qualidade do tempo é mais importante do que a quantidade. Quais resultados você entregou? O que você aprendeu? Qual experiência você adquiriu ao longo do tempo? Como esta experiência enriqueceu as suas competências? Ter 10 anos de experiência em uma profissão, não garante que você seja muito bom no que faz. Vai depender das respostas às perguntas anteriores; 

2. Subir de cargo não depende de você, entregar resultados sim: Mais importante do que os cargos que você assumiu dentro de uma empresa são os resultados que você conquistou. A empresa pode não lhe oportunizar crescer na hierarquia, mas sempre terá oportunidade para você entregar resultados e construir a sua reputação. É possível compreender um profissional que pode crescer na empresa, mas inadmissível um profissional que não tenha entregado resultados; 

3. Investimento em você: A pior coisa que um profissional pode fazer é terceirizar o seu desenvolvimento para uma empresa. As pessoas precisam compreender, de uma vez por todas, que o plano de carreira desenhado por algumas empresas é um norteador das oportunidades que a empresa oferece, porém, não substitui o investimento que o próprio profissional deve fazer em sua carreira. E mais uma dica, se a empresa que lhe oferece um plano de desenvolvimento e você complementa esse aprendizado do seu bolso, saiba que isso contribui e muito com a sua reputação. 

4. Imagem pessoal: Nenhumas das opções anteriores valerão a pena se a sua imagem profissional não for preservada. Estou falando aqui sobre caráter meus amigos, o único elemento que não há meio termo – ou você tem ou não tem! É por isso que em nossa fórmula, o caráter multiplica e não soma, pois mesmo se você merecer nota 10 em todos os itens anteriores, mas se não tiver caráter, a matemática nos ensina que 10 x 0 = 0! 

Como vocês podem ver, a base de uma carreira de sucesso é simples, não fácil, mas simples: Entregue resultados, aprenda muito, invista em você e seja uma pessoa íntegra. Dessa forma, você estará construindo o que há de mais valoroso em sua vida: a sua reputação. 

Por fim, percebam que o mais interessante dessa fórmula é que todos os elementos dependem somente de você! 

Espero que sua carreira tome rumos inacreditáveis! 

Um grande abraço, 

Alexandre Prates

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Carreira: a era da reputação! – Parte I

“Não trabalhe por uma empresa...”. É com essa frase que inicio a minha palestra sobre Carreira: a era da reputação. Uma frase que gera um misto de sensações no público: dúvida, frustração, indignação, medo etc. Sensações que são afloradas ao completar a frase: “... trabalhe pela sua carreira!”. 

Durante anos, muito se falou sobre empregabilidade, mas este termo tem se tornado cada vez mais obsoleto. Uma tendência tem se mostrado inevitável nos últimos tempos: a evolução das relações de trabalho. Isso já é uma realidade e, no futuro, muitos profissionais não serão empregados formais e sim, vão trabalhar dentro de uma rede de prestação de serviços, em uma relação que evoluirá de empregado-empregador para uma relação de parceria, onde os parâmetros serão claros e simples: a empresa oferece todos os recursos necessários para que o profissional consiga produzir com qualidade e eficiência e, por sua vez, o profissional garante resultados para a organização. 

Face a isso, precisamos ter em mente que o investimento para tornar-se “empregável” não é o suficiente. Para construir uma carreira brilhante, é preciso investir naquilo que verdadeiramente irá torna-lo um profissional desejado pelas organizações: Reputação. 

Para falar sobre isso, quero enfatizar uma grande lição do coaching: só existe uma pessoa responsável pela sua reputação, você! Uma empresa pode não ter lhe dado a oportunidade de ser promovido, mas não pode, nunca, lhe tirar a capacidade de produzir resultados e construir uma imagem profissional íntegra e admirável. A decisão é sua! Empresas são geridas por pessoas e as pessoas falham, podem ser injustas, egoístas, distraídas, enfim, podem não oportunizar tudo o que você merece. No entanto, a sua reputação é gerida por você, logo a história profissional que você construirá depende da sua decisão: como você quer ser visto e lembrado? Como um profissional medíocre, que passou e não realizou nada de impressionante, ou como um profissional que entregou resultados e deixou saudades? É a sua atitude que vai, pouco a pouco, construindo a sua reputação. 

Então lhe pergunto: qual é sua reputação? Para lhe ajudar a responder, vamos recorrer a uma fórmula simples: 

R = (TC + RC + EA) + IV + IP 

Reputação = (Tempo de Carreira + Experiência Adquirida + Resultados Conquistados) + Investimento em Você x Imagem Pessoal 

Analisando essa fórmula, podemos chegar a algumas conclusões. Tenho certeza de que cada uma delas irá mudar sua visão de carreira, mas deixaremos essas preciosas dicas para a semana que vem! 

Se tiverem alguma dúvida e quiserem conversar comigo sobre esse assunto, enviem uma mensagem pelo meu Facebook ou Twitter e esclareço no post da próxima semana. 

Um grande abraço e até semana que vem, 

Alexandre Prates

terça-feira, 25 de setembro de 2012

O coaching formando líderes estratégicos – Parte II

Frequentemente ouço uma mesma pergunta: “Alexandre, o que é necessário para tornar-se um líder estratégico?”. É fato que eu poderia escrever um livro sobre isso, mas uma resposta resume bem o caminho para construir uma liderança menos operacional: “quanto mais tempo o líder dedicar-se ao desenvolvimento de sua equipe, mais tempo lhe sobrará para investir em atividades estratégicas”. 

Não tem segredo, tem muito trabalho. Em qualquer área da vida é assim, para ganhar temos que investir. Portanto, quer ganhar tempo, invista tempo para preparar as pessoas. 

Com o coaching eu aprendi o que é verdadeiramente desenvolver pessoas. A grande missão de um coach é prepará-las para a autogestão, ou seja, a capacidade de gerir as suas próprias emoções, atitudes e comportamentos, para que tomem decisões de maneira assertiva e congruente. E como um líder pode proporcionar isso para a sua equipe? 

É preciso se atentar a dois pontos: o desenvolvimento da capacidade de julgamento e tomada de decisão das pessoas. Competências técnicas são importantes, mas isso você compra, ensina. Muitas empresas gastam milhões treinando as pessoas para serem os profissionais mais eficientes do mundo, mas não as preparam para julgar e tomar decisão. Eu posso treinar meu guarda na portaria da forma mais eficiente possível, mas se ele não tem condições de julgar e tomar decisões corretas, a eficiência operacional não valerá nada. Eu o ensinei a como falar bom dia, como acionar o relógio, etc., mas ele breca o presidente da empresa ou não atende um cliente com urgência... O que é isto? Julgamento e tomada de decisão. 

E como fazer isso? 

Simples, converse com as pessoas! Participe-as das tomadas de decisão, resolva os problemas conjuntamente, desafie o seu time a olhar para as situações e enxergar no meio do nevoeiro alguns caminhos, conectar as causas e as consequências: isso aqui está acontecendo por causa disso. Se eu fizer isto, acontecerá aquilo. Para tornar-se um líder estratégico você precisará de gente capaz de raciocinar. 

Se você, líder, não preparar as pessoas para encarar as mais diversas situações do cotidiano, nunca conquistará profissionais que possuam a capacidade de decidir. A capacidade de decisão necessita de coragem e preparo para acontecer. Ousadia é fundamental, mas ousadia sem preparo é inconsequência. As organizações do futuro tendem a inserir cada vez mais os colaboradores das decisões, portanto as pessoas devem adquirir o comportamento de analisar os cenários constantemente para que as decisões possam ser tomadas com a velocidade e assertividade que o mercado necessita. 

Portanto, a dica essencial para tornar-se um líder mais estratégico é simples: crie uma equipe estratégica!

Um grande abraço e até semana que vem!

Alexandre Prates

terça-feira, 18 de setembro de 2012

O coaching formando líderes estratégicos – Parte I


A empresa é diferente, mas geralmente ouço a mesma frase ao iniciar um processo de Coaching Executivo: “Alexandre, preciso de líderes mais estratégicos e menos operacionais!”. Essa tem sido uma das minhas grandes missões nas organizações e aprendi, na prática, que a solução é mais simples do que parece. Simples, mas não fácil, portanto trataremos do assunto em dois artigos. 


Assim como as empresas querem líderes mais estratégicos, os líderes por sua vez, querem uma equipe que focalize mais soluções ao invés de problemas. Portanto, no primeiro artigo, vamos falar sobre o líder que ensina a sua equipe a resolver problemas. E o coaching pode ser uma excelente ferramenta para mudar o foco da sua equipe e tornar menos tortuosa a forma de se encarar esses problemas. 

Quando converso com líderes sobre esse tema, muitos me dizem: “Alexandre, eu sei resolver problemas, faço isso todos os dias e nunca precisei de metodologia para isso!”. A minha resposta é: “Você pode ter a sua metodologia, mas você sabe ensiná-la para as pessoas?” É isso que estou propondo aqui, uma metodologia que pode ser ensinada para os seus colaboradores. Não tenho a pretensão de ensinar os líderes a resolverem problemas, e sim, que o líder os resolva com o seu time, desenvolvendo uma equipe estratégica. 

Invista parte do seu tempo resolvendo problemas com as pessoas e logo não precisarão de você para resolvê-los. Este é o caminho para tornar-se um líder mais estratégico! 

Para isso, vamos aprender alguns ensinamentos lógicos e simples: 

1. “Nenhum problema pode ser resolvido pelo mesmo estado de consciência que o criou.” (Albert Einstein): 

Fato: nós nunca resolveremos um problema pensando nele, e sim, focando em sua solução. Portanto, a primeira etapa para se resolver um problema é perguntar: “o que nós queremos ao invés disso?” Isso remeterá a sua equipe a pensar no que realmente importa, a solução. 

2. Nenhum problema é tão grande que não pode ser resolvido em pequenas partes gerenciáveis: 

Estamos acostumados a enxergar o problema como ele se apresenta. Logo, o “monstro” parece muito maior do que realmente é. Mais uma vez, não foque no problema, busque identificar suas causas e as soluções desejadas para cada uma delas. Pergunte: “o que está gerando este problema?”. 

3. Não procure os culpados, e sim, quem pode resolver: 

Procurar os culpados no momento de se resolver um problema é gerar um estado emocional inapropriado, criando assim um novo problema. Delegue as soluções para quem puder ajudar, resolva o problema e posteriormente corrija as arestas. Não deixe de conversar com os responsáveis, mas faça isso na hora certa. 

4. Compartilhe a resolução do problema: 

Dessa forma, você desenvolve o seu time e permite que as pessoas aprendam, cresçam e repitam o comportamento positivo sempre que necessário. 

5. Certifique-se de que o problema foi solucionado: 

Essa é uma das lições do coaching que me encanta. Um problema só pode ser considerado resolvido, se pudermos garantir que não acontecerá novamente. Acompanhe a resolução do problema e crie evidências para essa resolução. 

Resumindo, para resolver um problema bastam cinco questionamentos que você, líder, deve ensinar para o seu time: 

1. Qual é o problema? 
2. Qual é a solução que desejamos? 
3. Quais são as causas? Como podemos solucioná-las? 
4. Quem é o responsável por cada etapa? 
5. Como podemos garantir que o mesmo não ocorrerá novamente? 

No próximo artigo falaremos sobre o líder que desenvolve pessoas. E eu desejo que você torne-se um líder cada vez mais estratégico!

Um grande abraço e até semana que vem,

Alexandre Prates

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Matéria publicada em "O Estado de Minas" !

Aproveito a oportunidade para trazer até vocês uma matéria interessante, com a minha participação, publicada no Caderno de Empregos do jornal "O Estado de Minas".

Clique nas imagens para ler a matéria:


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O líder e o coaching – quebrando os mitos - parte 2

Amigos, na semana passada comecei a dar algumas dicas para o líder que precisa aplicar o coaching em sua equipe de maneira sutil, mas eficiente. Conforme prometido, aqui vão mais três dicas. Recebi algumas perguntas através das Redes Sociais e procurei respondê-las no decorrer do texto:

2. Olhe para os pontos fortes: A palavra “potencializar” também nos remete a outro aprendizado. Invista naquilo que as pessoas têm de melhor. Uma pessoa quando consegue no dia a dia colocar em ação as suas melhores habilidades, naturalmente alcança o seu melhor desempenho. Perdemos muito tempo tentando corrigir as pessoas e, por vezes, nos esquecemos de valorizar aquilo que realmente as destaca. Corrigir um ponto fraco é necessário, mas focar muito tempo nisso, abafa o potencial.

Dica: Fique atento às cobranças que tem feito a sua equipe. Se você está cobrando uma pessoa repetidamente pela ineficiência em uma tarefa, analise:

  • A pessoa está no lugar certo, ou seja, ela pode colocar em prática o que ela tem de melhor? Se a resposta for não, tome uma decisão: coloque-a no lugar certo; faça valer a pena ou demita-a. 
  • A pessoa sabe fazer? Dedique um tempo de qualidade para o seu desenvolvimento. Muitos profissionais não colocam o seu melhor em jogo, por não saber como fazer. Entenda, o obvio não é obvio para todo mundo. 

3. Tenha conversas construtivas: A essência do coaching é a comunicação. Quando o líder compreende que uma conversa pode ser um campo fértil para a construção de competências, consegue obter grandes resultados da sua equipe. Uma conversa construtiva é aquela que mobiliza a pessoa ação, motivando-a a colocar um novo comportamento em prática ou até mesmo a repetir um comportamento de sucesso.

Dica: Siga algumas regras para uma conversa construtiva:

  • Naturalidade: Não se preocupe com técnicas, seja você mesmo. Na maioria das vezes, o problema não está na maneira de se comunicar e sim, na falta da comunicação. 
  • Foco na ação: O que é preciso desenvolver para fazer diferente? Como podemos evoluir esse comportamento? O que é preciso desenvolver para ir além? 
  • Tenha conversas difíceis: muitas vezes deixamos algumas conversas para depois por acreditar que serão constrangedoras, árduas, insolúveis. Mas acredite, não ter essas conversas não facilitará as coisas. Quanto mais postergarmos, mais difíceis se tornarão. 

4. Faça as pessoas assumirem a responsabilidade: Existe um princípio no coaching que enfatiza bem essa questão: “nós somos os únicos responsáveis pela conquista dos nossos objetivos”. As pessoas, embora acreditem nisso, tem grande dificuldade em colocar isso em prática. É muito mais fácil terceirizar. Um colaborador chega para você e diz: “Temos um problema, o que devo fazer?”. Um líder que neste momento oferece a resposta “gratuitamente” não permite às pessoas assumir a responsabilidade, pois ao dar a resposta, caso algo dê errado, a culpa é sua.

Dica: ao ser apresentado a um problema, questione: “O que você acredita que podemos fazer para solucionar o problema?”. E deixe uma coisa bem clara: “Faça o que tem que ser feito, estou aqui para lhe ajudar!”. Uma dica importante - ao dar autonomia para que uma pessoa assuma a responsabilidade, permita o erro, caso contrário, você criará um senso de punição nas pessoas e isso as desencoraja.

Enfim amigos, o coaching é mais fácil do que parece. É um modelo de ação estruturado que se resume em potencializar as pessoas para resultados extraordinários.

Espero que tenham aproveitado as dicas e, com elas, tenham ainda mais resultados com sua equipe. Mais uma vez, se tiverem alguma dúvida ou opinião, acessem meu FACEBOOK ou TWITTER  e terei o maior prazer em respondê-los!

Um grande abraço e até semana que vem!

Alexandre Prates
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