Uma história me chamou muito a atenção nesse final de semana: a criatividade de Caine, um jovem empreendedor de Los Angeles. “Meu nome é Caine, tenho nove anos. Meu fliperama se chama fliperama do Caine. Abre só no fim de semana. E é bem barato”, conta entusiasmado o garoto.
A história surpreende pela criatividade, ousadia e determinação de Caine. Porém, o que mais me impressionou foi ver que uma criança de apenas nove anos de idade, já descobriu o seu verdadeiro talento, e sabe claramente o que deseja para o seu futuro. Quando questionado pelo jornalista “E o futuro? O que você quer fazer daqui a 20 anos?”, Caine responde sem pestanejar: “Construir videogames, fliperamas e karts de corrida”.
Caine conseguiu algo que muitas pessoas passam a vida tentando descobrir: a sua verdadeira vocação. Aquilo que mereça o empenho de todo o seu potencial e energia, pois tem um sentido muito maior do que dinheiro: é apaixonante, inspirador e envolvente.
Muitas pessoas me perguntam: “Alexandre, como posso descobrir a minha verdadeira vocação?”. Existem inúmeros testes que podem ajudar, mas eu nunca abro mão de fazer algumas perguntas para essas pessoas:
- O que você adora fazer?
- O que você faz sem esforço?
- O que você faz melhor do que muitas pessoas?
Ao encontrar a resposta para as três perguntas, faça mais duas com base nas respostas obtidas acima:
- É possível utilizar isso profissionalmente?
- Você gostaria de fazer isso a sua vida toda?
Isso é vocação! Aliar aquilo que você faz bem, que te apaixona e, principalmente, que está alinhado com aquilo que você deseja para a sua carreira e para a sua vida.
Nós deveríamos ser estimulados a vida toda por meio dessas perguntas! Mas, infelizmente, o que eu vejo são pessoas negligenciando a sua vocação em prol do foco único no dinheiro, estabilidade, status etc. No final das contas, nos cobraremos por não ter colocado em ação o que existe de melhor em nós.
E isso ocasiona um fator inibidor do nosso potencial: o investimento incansável, e por vezes frustrado, em nossos pontos fracos. Não que investir em nossos pontos fracos não seja importante, mas não são os pontos fracos que nos impulsionarão para a excelência em nossas profissões. Entenda, você chegou até aqui utilizando os seus pontos fortes e não os fracos. Se você não conquistou o que deseja na sua carreira, me arrisco a afirmar que não foi pelas suas deficiências e sim, por não ter colocado em ação aquilo que você tem de melhor.
Não desista dos seus pontos fracos, mas não deixe que as pessoas o façam acreditar que são mais importantes que os seus pontos fortes. Invista muito mais energia naquilo que você é bom! Estimule-se a desenvolver-se constantemente. Desafie-se, buscando sempre aprimorar aquilo que você tem de melhor: seus pontos fortes.
Da mesma forma, estimule as pessoas para que possam utilizar os seus pontos fortes ao máximo. Podemos orientar as pessoas, ajudá-las a adotar um novo comportamento, mas sem esquecer que a essência de cada um de nós está naquilo fazem bem.
O pai de Caine demonstra muito bem o que significa estimular: “Um dia o Caine me disse que queria comprar uma máquina dessas de pegar prêmios. Eu falei pra ele: por que não faz você? E ele fez, usando um gancho e um fio.”.
Portanto, meu amigo, invista em seus pontos fortes e realize-se plenamente como profissional!
Quer conhecer a história do Caine? Acesse: http://www.youtube.com/watch?v=i6bwT6qv1DE
Um grande abraço e até semana que vem,
Alexandre Prates
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